
Em Portugal, existe também a Chondrostoma lusitanicum, ou boga-portuguesa, que apenas se pode encontrar no nosso país e que, segundo a wikipédia, é uma espécie ameaçada por perda de habitat.

Blog sobre tudo e sobre quase nada. Blog about everything and about almost nothing. O Blog está escrito em duas línguas para assim poder ser melhor compreendido por mais gente (logo recebendo mais visitas). This blog it's written in two different languages so it can be enjoyed by more people, all around the world.
Já estou farto. Farto de escrever com regras, farto de pensar para além da acção, farto de ler e de desejar ler quando não estou a ler. Estou farto de olhar para trás e ver se coloquei todas as vírgulas. Estou farto de não ter coragem, coragem para escrever ‘tou’, coragem. Farto também já estou de me ouvir na minha cabeça a descrever o que vou fazer e o que faço e que irremediavelmente nunca sai como planeado.
Quando me fartar de escrever, talvez retome a leitura, para voltar a entediar-me com a sua companhia e voltar a dançar pela ponta da caneta. Movimentos oscilantes, movimento erráticos.
Eu não falo assim, julgo que nem sequer penso assim. Eu falo com o tal ‘tou’ e penso sem pontuação. Grito com a minha pronúncia, digo mal cada palavra que solto e deixo as palavras seguintes cortarem o discurso presente. Então se não falo assim, se não escrevo assim, quem estará a escrever isto por mim? Será a caneta? Será o papel? Talvez sejam as outras pessoas que passam, agitam o ar e aqui deixam seus hábitos.
Corte.
Vira a página e escapa-me a ponta. Mas a ponta regressa à minha mente, depois aos meus olhos e mais tarde à minha mão.
Ai tentação. Tentação de alterar um pensamento puro, que se constrói quando esvaziamos a caneta e deixamos que a escrita entre no papel. Atrapalhei-me. Olho para trás. Era apenas uma personagem de banda desenhada quem em casa é um psicopata. Não é de banda desenhada, é bonecagem portuguesa.
Já fugi e farto desta caneta ainda não estou. No entanto estou farto do pensamento, estou farto de fazer contas sem números e de juntar blocos que encaixam apenas de olhos fechados. Estou farto de me esforçar para compreenderem e me deixarem escrever. Momento.
Desejo.
Quero olhar para trás e lá ver o que fiz e nunca tinha feito, mas se o fizer vou contar – olhos fechados –, vou mentir e vou enganar, quando ninguém quer saber e ninguém ia notar. Apenas eu e eu era o único enganado, o enganador e o engano. Virei e quase nem notei quando o duplo maluco surgiu. Vestia de castanho-escuro. Vestes até aos pés, debruadas de rosas que eram linhas. Felicidade da alma que acreditamos ter, quando acreditamos em Deus com a boca, com o tronco, mas não com a mente. Só com o coração. Mas com o coração dos outros, porque o nosso ou não nos pertence ou não é religioso.
O meu outro eu está a chegar. Deseja olhar e pegar na caneta.
A pessoa mais estranha do mundo usa uma mochila da Betty Boop e interessa-se por Antropologia – curiosos – ou Sociologia.
À medida que o tempo passa unimo-nos e vamos ter saudades de estar longe. Ter saudade não é só estar junto em pensamento e desejar estar perto. Saudade é. Parei e não perdi.
Temo olhar a janela, olhar o corredor, olhar em frente, ver as horas, temo tudo, mas sei que não há nada a temer, pois o fim da linha é literalmente o fim da folha e aí tenho de sabe acabar.
Eu vi um sapo, um feio sapo
Ali na horta, com a boca torta,
Tu viste um sapo, um feio sapo
Tiveste medo, ou é segredo.
Eu vi um sapo, com um guardanapo
Estava a papar, um bom jantar
Tu viste um sapo, com um guardanapo
E o que comia, e o que fazia.
Eu vi um sapo, a encher o papo
Tudo comeu, nem ofereceu
Tu viste um sapo, a encher o papo
E o bicharoco, não te deu troco.
Eu vi um sapo, um grande sapo
Foi mal criado, fiquei zangado
Tu viste um sapo, um grande sapo
Deixa-lo lá estar, vamos brincar.
Eu vi um sapo.
Afinal, acho que era uma rã...
Se quiserem ouvir a musica sigam este link:
Preparação:
Antes de mais, cozam os espinafres com sal a gosto e, quando estiverem cozidos, coloquem-nos num escoador durante algum tempo. Certifiquem-se que ficam mesmo bem escorridos.
Deitem os espinafres e os dois requeijões numa taça e misturei muito bem, com uma colher, ate ficar uma pasta quase homogénea. Se gostarem, temperem com pimenta. Devem provar a pasta, se for necessário juntem mais sal.
Cortem o bacon e o queijo (pode ser um queijo qualquer de que gostem) em cubinhos pequenos e adicionem à pasta de espinafres com requeijão. Misturem tudo.
Numa tarteira, untada com margarina ou coberta por papel vegetal, coloquem a massa folhada. Se souberem, podem faze-la em casa, mas nos supermercados existem umas já feitas, esticadas e cortadas circularmente, que dão imenso jeito e são muito mais práticas. Depois, é só deitar a pasta sobre a massa folhada e já está.
Se quiserem, podem colocar uns cubinhos e bacon e queijo por cima, só para ficar mais rabeta.
Levem ao forno, pré-aquecido a 240ºC, durante cerca de 20 minutos.
Depois podem servir fria ou quente, como gostarem mais.
Divirtam-se.
Para não variar, cá vai mais uma música.
Desta vez é:
Swing life away dos Rise Against