segunda-feira, abril 03, 2006

Meristema apical da raiz


Os meristemas apicais são, normalmente, constituidos por células iniciais e pelas células que dessas derivam.
As células iniciais dividem-se por autoprepectuação, dando origem a células iniciais permanentes, que continuam a função de células iniciais, e as células temporárias, que por sua vez, após várias divisões, originam células que entram num processo de diferenciação e maturação.
Á zona constituída por células não diferenciadas, isto é, ao conjunto das células iniciais e as que delas derivam, dá-se o nome de promeristema, embora seja difícil estabelecer uma fronteira entre esta zona e a restante porção do cone vegetativo.
Podemos dizer que este meristema se encontra dividido em três partes: a protoderme, que origina a epiderme, o meristema fundamental, que dá origem ao córtex e, formando o cilindro central, teremos o procâmbio.
O ápice radícular encontra-se revestido pela coifa, uma zona essencialmente meristemática, embora algumas células cessem a sua actividade de divisão, estas vão sendo afastadas do meristema, desprendendo-se e sendo substituídas por novas células.
A coifa tem como funções, proteger o meristema e facilitar a penetração da raiz no solo, para isso contribui a mucilagem produzida por duas ou três camadas de células secretórias, altamente especializadas, embora não formem nenhuma glândula distinta, e que constituem a periferia da coifa.
Esta mucilagem protege, também, as suas células contra curtos períodos de seca, imobiliza iões tóxicos e cria um meio favorável a microrganismos benéficos, como bactérias e fungos. É constituída essencialmente por polissacarideos altamente hidratados.
Na columea, parte central da coifa, a presença de amiloplastos, estalólitos, oferece à planta a percepção da gravidade, influenciando no fenómeno de geotropismo.
A parte central do promeristema, o centro quiescente, é formado por células iniciais permanentes, com uma actividade divisória (mitótica) muito baixa, este é um local de síntese de hormonas e contribui para a manutenção da geometria do meristema.
O meristema apical da raiz é de extrema importância, já que é a partir deste que se desenvolve a raiz, órgão essencial para a fixação da planta ao solo e na absorção de nutrientes e água.

1 comentário:

Frederico disse...

Gostava mm mto de perceber alguma coisa... mas parecia q tava noutro planeta! mas mt giro! acredito q deve ser mto importante e interessante