Hoje resolvi deixar-vos aqui dois parágrafos, do livro q vinha a ler no comboio, que me tocaram particularmente. É triste pensar que qualquer coisa, por mais importante que seja, só ganha verdadeiro significado para nós, quando nos vemos privados dela.
“Atravessámos o primeiro cume na noite seguinte à nossa fuga. Chegamos ao topo, descansámos por um bocado e avistámos, 900 metros abaixo, as numerosas luzes que piscavam no campo de concentração. Às dez e um quarto apagaram-se simultaneamente e só os holofotes à volta do campo davam uma ideia da sua enorme extensão.
Foi a primeira vez na minha vida em que realmente compreendi o significado de ser livre. Apreciámos este glorioso sentimento e sentimo-nos solidários com os duzentos prisioneiros de guerra forçados a viver lá em baixo, atrás da parede de arame.”
Heinrich Harrer, in Sete Anos no Tibete.
“Atravessámos o primeiro cume na noite seguinte à nossa fuga. Chegamos ao topo, descansámos por um bocado e avistámos, 900 metros abaixo, as numerosas luzes que piscavam no campo de concentração. Às dez e um quarto apagaram-se simultaneamente e só os holofotes à volta do campo davam uma ideia da sua enorme extensão.
Foi a primeira vez na minha vida em que realmente compreendi o significado de ser livre. Apreciámos este glorioso sentimento e sentimo-nos solidários com os duzentos prisioneiros de guerra forçados a viver lá em baixo, atrás da parede de arame.”
Heinrich Harrer, in Sete Anos no Tibete.
3 comentários:
E às vezes já é tarde para a recuperar-mos...
Olá, tenho vindo aqui de vez em quando, mas não te tenho encontrado :(
Pois, é verdade!
Temos andado um bocadinho ocupados, este ano, e temos descurado um pouco o nosso blog.
Pedimos desculpa aos cibernautas que nos costumam visitar.
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